Longa Duração: o curioso resultado do teste de pista do Creta
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jordan
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27-07-2017, 05:06 PM -
#1
Nosso Hyundai é submetido ao primeiro teste e sai do campo de provas com uma ficha gêmea à do Creta avaliado em fevereiro

[Imagem: mp_6197.jpg?quality=70&strip=info&strip=info]
Instrumentado, Creta encara o teste de estreia em Limeira (SP) (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

O Creta é o primeiro modelo da frota atual a ter a gasolina como único combustível a ser utilizado ao longo dos 60.000 km, alinhando o Longa Duração aos testes e comparativos da revista. E essa mudança já permite compará-lo com o Creta cedido pela Hyundai e testado em fevereiro.


As provas de aceleração de 0 a 100 km/h (10,8 s), 0 a 1.000 metros (32,1 s), retomadas de velocidade de 60 a 100 km/h (5,8 s) e de 80 a 120 km/h (7,4 s) e consumo rodoviário (12,7 km/l) foram absolutamente idênticas. Até a aferição do velocímetro a 100 km/h (98,7 km/h) ficou igual – nas demais, a variação foi sempre muito pequena.

Além do teste inaugural, o Creta fez uma visita não programada à rede autorizada. Nada grave, apenas para sanar um ruído interno, vindo da parte traseira, regular o facho dos faróis e ajustar as portas, que só fechavam com uma pancada muito forte.

Após um dia parado na concessionária Caoa-Caetano Alvares, em São Paulo, retiramos o nosso SUV. “Removemos a cobertura plástica interna da tampa do porta–malas e aplicamos espuma nos cabos elétricos do sistema de limpador. Eram eles que vibravam durante a rodagem.

Também ajustamos os faróis e as portas”, disse o consultor técnico ao devolver nosso Creta. O ruído sumiu e os faróis não ofuscam mais os outros motoristas, mas as portas seguem muito difíceis de fechar.

No uso, digamos, regular, o SUV da Hyundai começa a render comentários. O repórter Henrique Rodriguez disse: “O porta-malas tem um bom volume, mas suas dimensões não comportaram a cadeira de rodas da minha avó. Deitada, impedia o fechamento da tampa. Em pé, exigia uma inclinação que atrapalhava os ocupantes do banco traseiro”.

Teste de pista –   1.021 km        
  •     0 a 100 km/h (s)                                              10,8
  •     D 40 a 80 km/h (s)                                           4,5
  •     D 60 a 100 km/h (s)                                         5,8
  •     D 80 a 120 km/h (s)                                         7,4
  •     60 km/h a 0 (m)                                               15,6
  •     80 km/h a 0 (m)                                               29
  •     120 km/h a 0 (m)                                             65,9
  •     Consumo urb./rod. (km/l)                             8,7 / 12,7
Hyundai Creta –  6.787 km

Consumo
  •     No mês: 9,3 km/l com 24,1% de rodagem na cidade
  •     Desde jun/17: 9,3 km/l com 24,1% de rodagem na cidade
  •     Combustível: flex (gasolina)
Gastos no mês
  •     Combustível: R$ 2.690
Ficha técnica
  •     Versão: Prestige 2.0 16V
  •     Motor: 4 cilindros, dianteiro, transv., 1.999 cm3, 16V, 166/156 v a 5.600 rpm, 20,5/19,1 mkgf a 4.700 rpm
  •     Câmbio: automático, 6 marchas
  •     Combustível: flex (gasolina)
Fonte: Quatro Rodas
Mensagem modificada pela última vez: 27-07-2017, 05:07 PM por jordan.
jordan
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03-11-2017, 05:08 PM -
#2
Do agendamento à retirada com excelência de atendimento e serviço. E o melhor tudo com preço justo

[Imagem: creta-pedra-grande1.jpg?quality=70&strip...strip=info]
Após revisão, viagem pelo interior de São Paulo (Vitor Matsubara/Quatro Rodas)

Na edição 2016 da pesquisa Os Eleitos, de QUATRO RODAS, a rede Hyundai foi a mais bem avaliada, superando até mesmo as até então imbatíveis Toyota e Honda.

Agora, aos 20.000 km, pudemos comprovar na prática aquilo que outros donos de Hyundai já diziam. Assim como ocorreu na primeira revisão, tudo funcionou perfeitamente.

“Achei o atendimento mais rápido e cordial do que na Toyota, como vimos na época em que tivemos Etios e Corolla na nossa frota. Agora, é esperar pra ver se a qualidade do serviço vai ser igual”, disse o piloto de testes Eduardo Campilongo, que cuidou da segunda revisão do Creta, ao finalizar o telefonema que fez para a concessionária Sinal.

Na data combinada, nosso Creta não precisou de mais que três horas em serviço. E tudo foi feito a contento, inclusive a verificação de um barulho na tampa traseira, bem menos acentuado do que o notado logo que retiramos o carro zero-quilômetro, mas ainda assim incômodo.

“Não era nada grave, bastou um ajuste dos batentes da peça e uma lubrificação do sistema destravamento”, disse o técnico da Sinal.

O plano de revisões do Creta tem muitos pontos positivos: a lista no site da Hyundai inclui sugestão de preço de lavagem (R$ 18) e de alinhamento, balanceamento e rodízio (R$ 165), algo inédito em nosso mercado.

Mas há alguns procedimentos questionáveis, como a troca do filtro de cabine a cada 20.000 km e de ar do motor a cada 40.000 km. Nossa experiência no Longa Duração mostra que o ideal seria a substituição de ambos a cada 10.000 km.

Revisado, o Creta já voltou à ativa. Após rodar 1.650 km, Luiz Carlos de Andrade Junior, da área de suprimentos da Editora Abril, disse: “Gostei dele, sobretudo na estrada. Mas encerrei minha experiência sem me entender com a porta do motorista, muito difícil de fechar”.

Hyundai Creta –  20.026 km

Consumo
  •    No mês: 8,9 km/l com 19,1% de rodagem na cidade
  •    Desde jun/17: 9,1 km/l com 23,2% de rodagem na cidade
  •    Combustível: flex (gasolina)
Gastos no mês
  •    Combustível: R$ 3.636
  •    Revisão: R$ 506
  •    Alinhamento: R$ 165
Ficha técnica
  •    Versão: Prestige 2.0 16V
  •    Motor: 4 cilindros, dianteiro, transv., 1.999 cm3, 16V, 166/156 v a 5.600 rpm, 20,5/19,1 mkgf a 4.700 rpm
  •    Câmbio: automático, 6 marchas
  •    Combustível: flex (gasolina)
Fonte: Quatro Rodas
jordan
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03-11-2017, 05:14 PM -
#3
Depois de uma viagem entre a capital paulista e a turística cidade de Campos do Jordão (SP), Creta sofre com furo em dois pneus

[Imagem: 0023.jpg?quality=70&strip=info&strip=info]
Hyundai em visita a Campos do Jordão – SP (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Rodar com os pneus com a calibragem correta é importantíssimo, pois somente com a pressão adequada o carro oferece o máximo em performance, economia e, principalmente, segurança.

No caso do Creta, o indicador de pressão dos pneus é um grande aliado. “Estranhei o fato de o painel mostrar apenas 24 libras nos traseiros, quando o correto são 33 libras. Ajustei a pressão, mas três dias depois estavam novamente com 24 libras”, conta o editor responsável pelo Longa, Péricles Malheiros.

Ele próprio levou o Creta para a borracharia Roque Petroni, onde o técnico César Amorin confirmou o furo nos pneus traseiros, fez o conserto (R$ 50 cada pneu) e, de quebra, deu dicas importantes, como mostra o quadro abaixo.

Como se repara um pneu

1. Emergir o pneu na água para achar o furo é truque antigo. O segredo está em examinar o pneu todo. “Não é raro ter mais de um prego em um mesmo pneu”, diz o técnico.

[Imagem: 20170824_124313.jpg?quality=70&strip=info&strip=info]
Reparar o pneu completo é o passo um do processo (Péricles Malheiros/Quatro Rodas)

2. Localizado o furo, é preciso marcar o ponto exato por fora (e depois por dentro).

[Imagem: 20170824_124449.jpg?quality=70&strip=info&strip=info]
O passo 2 é a marcação do pneu (Péricles Malheiros/Quatro Rodas)

3. O reparo pede lixamento ao redor do furo, aplicação de cola e uma membrana de borracha, o manchão.

[Imagem: 20170824_125651.jpg?quality=70&strip=info&strip=info]
Depois vem o manchão (Péricles Malheiros/Quatro Rodas)

4. Carros com sensor de pressão nas rodas pedem cuidado extra: “Evito colocar a espátula perto da válvula para evitar danos”.

[Imagem: 20170824_125427.jpg?quality=70&strip=info&strip=info]
Nosso Creta tem sensor de pressão (Péricles Malheiros/Quatro Rodas)

5. “Eu sempre marco o pneu no ponto alinhado à válvula da roda, o que possibilita a remontagem na mesma posição, preservando o balanceamento.”

[Imagem: 20170824_124652.jpg?quality=70&strip=info&strip=info]
O último passo é posicionar o pneu de forma que não prejudique o balanceamento (Péricles Malheiros/Quatro Rodas)

Creta – 23.885 km

Consumo
  •    No mês: 9,2 km/l com 17,6% de rodagem na cidade
  •    Desde jun/17: 9,1 km/l com 22,3% de rodagem na cidade
  •    Combustível: flex (gasolina)
Gastos no mês
  •    Combustível: R$ 1.635
  •    Borracharia: R$ 100
Ficha técnica
  •    Versão: Prestige 2.0 16V
  •    Motor: 4 cilindros, dianteiro, transv., 1.999 cm³, 16V, 166/156 cv a 5.600 rpm, 20,5/19,1 mkgf a 4.700 rpm
  •    Câmbio: automático, 6 marchas
  •    Combustível: flex (gasolina)
Fonte: Quatro Rodas


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