TESTE: HYUNDAI CRETA 2.0 PRESTIGE
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jordan
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21-01-2017, 12:48 PM -
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Feito sobre a plataforma do sedã médio Elantra, novo SUV compacto traz boa lista de equipamentos, preços competitivos e ótima dirigibilidade


[Imagem: autoesporte_hyundai_creta_43.jpg]
Hyundai Creta 2.0 Prestige (Foto: Marcos Camargo / Autoesporte)

Se destacar em um ambiente onde os rivais são fortes e conhecidos não é tarefa fácil. O Hyundai Creta nasceu com a difícil missão de se tornar campeão de vendas em um segmento aquecido e cheio de bons concorrentes. Para se diferenciar, o SUV compacto apostou em bons preços e itens de série exclusivos. Descubra se o utilitário-esportivo - avaliado na versão topo de linha, Prestige, com preço sugerido de R$ 99.490 - pode ser considerado uma boa compra.

Impressões gerais

Você até poderá passar despercebido pelo Creta. O modelo tem linhas bem marcadas e modernas, mas muito parecidas com a de outros modelos da Hyundai. Isso pode ser bom, já que a grade dianteira é semelhante a do SUV maior e mais caro da montadora, o Santa Fe. O conjunto óptico traz luzes de posição e DRL de led. Na traseira, chama atenção uma barra cromada posicionada acima da placa e a antena no estilo tubarão.

O interior do Creta também causa boa impressão. Os bancos e os detalhes preto e marrom, presentes apenas na versão topo de linha Prestige, deixam a cabine do SUV refinada. Apesar disso, o painel abusa de plástico rígido: não há nenhum material emborrachado ou suave ao toque, apesar de ter bons encaixes. Sorte que o acabamento da porta é de couro.

O painel central no estilo minimalista tem poucos botões e as maçanetas e os contornos das saídas de ar são cromados. Em contrapartida, o porta-luvas é do tipo que despenca – falta um sistema de amortecimento para a tampa, além de iluminação interna. O painel de instrumentos tem ótima visibilidade e o computador de bordo é fácil de operar por meio de botões no volante multifuncional.

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Hyundai Creta 2.0 Prestige (Foto: Marcos Camargo / Autoesporte)

A central multimídia também agrada - conectar o celular é tarefa fácil e rápida, apesar de a interface ter visual antigo. Diferente do que acontece no Honda H-RV, as entradas auxiliares e USB são fáceis de acessar. Todos os botões estão a mão e o microfone cumpre o seu papel: em uma ligação, não é necessário ficar gritando para que a pessoa na linha entenda. Pena que a tela sensível ao toque de sete polegadas só está presente na versão que dirigimos, a mais cara.

Na cabine, notamos dois diferenciais para a categoria: a Prestige possui banco do motorista com ventilação e há uma saída do ar-condicionado para os bancos traseiros. O número de porta objetos também é bom e existe um espaço grande no console para deixar mais de um celular.


Impressões ao volante

O Creta fará feliz quem gosta de dirigir de maneira alta. Os ajustes de altura do banco do motorista e de altura e profundidade do volante facilitam achar a melhor posição. O motor 2.0 flex de 166 cv e 20,5 kgfm de torque tem fôlego suficiente. No quesito desempenho, o novo SUV fica atrás do Chevrolet Tracker reestilizado entre os automáticos mais vendidos da classe, lembrando que o mexicano conta com motor 1.4 turbo. Apenas o Peugeot 2008 THP manual ou o Suzuki Vitara 1.4 turbo são mais velozes.

No geral, o Creta preza pelo conforto, a suspensão e a direção elétrica são bem calibradas – ou seja, fica leve para fazer manobras e pesada em altas velocidades. As trocas de marchas são feitas no tempo certo, mas enfrente uma subida ou uma retomada pra ver o SUV "gritar". A transmissão (que não conta com modo esportivo) segura os giros acima dos 4 mil, fazendo com que a cabine seja invadida pelo barulho do motor. A 120 km/h na sexta marcha, o giro fica em 2.600 rpm. Pena é que aletas para trocas atrás do volante não sejam oferecidas em qualquer versão - nas mais baratas, há apenas a opção de fazer mudanças manuais diretamente na manopla.


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Hyundai Creta 2.0 Prestige (Foto: Marcos Camargo / Autoesporte)

Outra percepção na hora de dirigir é a sensibilidade exagerada do acelerador. Basta uma pisada leve para que as marchas sejam reduzidas e o giro do motor aumente. Por um lado, o Creta tem sempre força para enfrentar subidas e retomadas. Por outro, contribui para aumentar o consumo de combustível. O sistema start-stop, de série desde a versão de entrada, tenta reverter esse quadro. Em nossa aferição, o SUV fez 7,1 km/l de etanol na cidade. O HR-V, como comparação, faz 8,2 km/l. Também joga contra a ausência de freios a disco nas quatro rodas.

Custo-benefício

A versão topo de linha do Creta, comercializada por R$ 99.490, vem equipada com airbags frontais, laterais e do tipo cortina, monitoramento de pressão de pneus, isofix, trio elétrico, alarme volumétrico, bancos de couro marrom, volante de couro, sistema start stop, ar-condicionado automático digital, banco do motorista com ventilação, ajuste de altura e profundidade do volante, ajuste de altura do banco do motorista, direção elétrica, computador de bordo, sistema Blue Audio com rádio AM/FM, Bluetooth, USB, comandos no volante e tela sensível ao toque de 7 polegadas com Android Auto e Apple Carplay, controle eletrônico de estabilidade (ESP), controle eletrônico de tração (TCS), gerenciamento de estabilidade (VSM), assistente de partida em rampa (HAC), sinalização de frenagem de emergência (ESS), faróis de neblina, sensor de estacionamento, rodas diamantadas de 17 polegadas, grade frontal com acabamento cromado, controle de velocidade de cruzeiro com comandos no volante, encosto de cabeça e cinto de três pontos para todos os ocupantes, luzes diurnas (DRL) de led, farol com iluminação lateral, saída de ar para o banco traseiro, retrovisor rebatível eletricamente, acendimento automático dos faróis, partida por botão, chave presencial, GPS e câmera de ré.

Merecia ter: retrovisor fotocromático, sensor de ponto cego nos retrovisores, teto-solar, iluminação em todos os botões dos vidros elétricos e nos dos retrovisores laterais, freio de estacionamento elétrico e brake holder, que permite ao motorista tirar o pé do freio em uma parada no semáforo, por exemplo.

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Hyundai Creta 2.0 Prestige (Foto: Marcos Camargo / Autoesporte)


Vale a compra?

Sim. O SUV compacto preza pelo conforto e tem bom desempenho na versão 2.0 topo de linha. A lista de itens de série também é completa, com controle de tração e estabilidade, tela sensível ao toque de sete polegadas, banco do motorista com ventilação, entre outros. Joga contra o acabamento do painel, que poderia ter detalhes de couro, o consumo, que é pior do que o dos principais rivais e um melhor isolamento acústico da cabine.


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Hyundai Creta 2.0 Prestige (Foto: Marcos Camargo / Autoesporte)

Dados da montadora

Motor
Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, comando duplo variável, flex

Capacidade
1.999 cm³

Potência
166/156 cv a 6.200 rpm

Torque
20,5/19,1 kgfm a 4.700 rpm

Câmbio
Automático de seis marchas, tração dianteira

Direção
Elétrica

Suspensão
Independente McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira)

Freios
Discos ventilados (dianteira) e tambores (traseira)

Pneus
215/60 R17

Dimensões
Comprimento: 4,27 m
Largura: 1,78 m
Altura: 1,63 m
Entre-eixos: 2,59 m

Tanque
55 litros

Porta-malas
431 litros (fabricante)

Peso
1.399 kg


Fonte: Revista Auto Esporte


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